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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
PRÓ-PAZ
O abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes é um crime que violenta toda uma existência, pois deixa marcas permanentes nas vítimas. É uma situação em que a criança e/ou adolescente podem ser usados por seus agressores para práticas sexuais diversas, incluindo-se aí, também, a prostituição.
Pode ocorrer de várias formas: palavras, telefonemas e recados obscenos, exibicionismo, voyeurismo e abuso virtual (internet), sexo anal, oral, vaginal, carícias, masturbação, tentativa de relações sexuais, aliciamento para a prostituição.
O abusador, na grande maioria das vezes, é um parente ou, pelo menos, pessoa próxima da vítima, que ela conhece e confia, o que dificulta, bastante, que seja denunciado e punido. De cada dez casos de abuso sexual, oito acontecem dentro de casa, no meio familiar. Mas o agressor pode estar, também, na escola, na casa do amiguinho ou do vizinho. Pode ser tanto um adulto como um adolescente.
Seja lá quem for, não se cale; denuncie. Não permita que seu silêncio prolongue o sofrimento e agrave ainda mais o futuro de uma criança.
Pedofilia é um desvio de personalidade, uma perversão, onde o adulto sente atração sexual por crianças e adolescentes. O pedófilo é uma pessoa aparentemente normal. Vive em sociedade e costuma ser alguém acima de qualquer suspeita.
Como se proteger desse crime?
Mantenha-se informado sobre as condições que favorecem
situações de abuso e exploração
Tenha mais tempo para seus filhos, procure ouvi-los e acreditar neles
Saiba com quem seus filhos andam, brincam, passam seus momentos de lazer, quem são seus colegas e os pais deles
Informe-se sobre a pessoa que cuida dos seus filhos
Ensine seu filho a dizer não
Explique ao seu filho a diferença entre o bom toque e o mau toque
Fique atento para esses sintomas
Ansiedade
Tristeza
Comportamento sexual explícito
Baixa autoestima
Distúrbios no sono
Distúrbios na alimentação
Distúrbios no aprendizado
Urinar durante o sono
Agressividade
Comportamento infantil
Comportamento tenso em "estado de alerta"
Falta de confiança no adulto
Relutância em voltar para casa
Ideias e tentativa de suicídio
Autoflagelação
Fuga de casa
Hiperatividade
Comportamento rebelde
Medo
Depressão
Doenças sexualmente transmissíveis
Seja lá quem for, não se cale, denuncie!
Seu silêncio prolonga o sofrimento e compromete o futuro de crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual.
Onde denunciar:
Conselho tutelar do seu bairro
Delegacias de Polícia
Pró-Paz
Disque 100 ou 181
Pró-Paz Integrado
Rua Bernal do Couto S/N
Fone: 4009 2268 / 4009 2366 / 3241 5058
Fonte: http://www.pa.gov.br/
Augusto.
domingo, 7 de novembro de 2010
Construções Históricas e Arquitetura de Santarém
Antigo Teatro Vitória
O Teatro Vitória teve sua construção iniciada a 5 de maio de 1895, sendo inaugurado a 28 de junho de 1896. O autor da planta foi o engenheiro francês Maurice Blaise, sendo sua lotação de aproximadamente quinhentos espectadores. A obra do teatro foi feita graças ao Clube Dramático Santareno e, através de sócios amadores e contribuintes, a mesma foi sendo mantida.
Em 1917, na administração do intendente Oscar Barreto, o Teatro Vitória sofreu uma restauração ganhando novo mobiliário. Em 1925 e 1933, com o intendente Joaquim Braga e o prefeito Ildefonso Almeida, respectivamente, o Teatro voltou a ser restaurado sem contudo sofrer alterações em sua arquitetura original. Entretanto, em 1965, sob a alegação de suas más condições, o Teatro foi totalmente descaracterizado de suas formas originais e, desde então, passou a ser utilizado para outros fins, como Câmara Municipal e, atualmente, Secretaria Municipal de Educação e Desporto.
Em 1917, na administração do intendente Oscar Barreto, o Teatro Vitória sofreu uma restauração ganhando novo mobiliário. Em 1925 e 1933, com o intendente Joaquim Braga e o prefeito Ildefonso Almeida, respectivamente, o Teatro voltou a ser restaurado sem contudo sofrer alterações em sua arquitetura original. Entretanto, em 1965, sob a alegação de suas más condições, o Teatro foi totalmente descaracterizado de suas formas originais e, desde então, passou a ser utilizado para outros fins, como Câmara Municipal e, atualmente, Secretaria Municipal de Educação e Desporto.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Está situada na Praça Monsenhor José Gregório, no centro da cidade.
A primeira Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída em 1661, de taipa, no Largo do Pelourinho, onde era o centro da Vila, hoje Praça Rodrigues dos Santos. No centenário da fundação de Santarém, em 1761, deu-se início a construção de uma nova matriz. A edificação da igreja sofreu, ao longo do tempo, restaurações e modificações em sua arquitetura original.
A primeira Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída em 1661, de taipa, no Largo do Pelourinho, onde era o centro da Vila, hoje Praça Rodrigues dos Santos. No centenário da fundação de Santarém, em 1761, deu-se início a construção de uma nova matriz. A edificação da igreja sofreu, ao longo do tempo, restaurações e modificações em sua arquitetura original.
Solar do Barão de Santarém
Localiza-se no centro da cidade, à Rua Senador Lameira Bittencourt., antiga Rua dos Mercadores, e pertenceu ao Barão de Santarém, título agraciado pelo Imperador D. Pedro II em 1871 ao Sr. Antônio Pinto Guimarães pelos relevantes serviços prestados à Província do Pará. Trata-se de um prédio da época colonial com 3 (três) pavimentos distintos, sendo que as instalações térreas destinavam-se ao comércio, e/ou aos aposentos de empregados, escravos e viajantes, cujo acesso à rua se dá através de seis portas simples e largas, além de uma porta principal. O segundo e terceiro pavimentos eram destinados aos aposentos do proprietário e de sua família. A fachada deste prédio descreve uma mistura de estilos. Sua cor original, como se pode ver atualmente, é amarela (ocre), com detalhes brancos, com portas e janelas verdes.Solar do Barão de São Nicolau
Localiza-se no centro da cidade, à Av. Senador Lameira Bittencourt, situado ao lado do Solar do Barão de Santarém.
O prédio, pertenceu a um rico comerciante da época que se intitulava "Barão de São Nicolau" (talvez para demonstrar seu poder e importância econômica). Possui 2 (dois) pavimentos tendo o térreo, desde sua construção até os dias atuais, servido de comércio. Na frontaria do segundo andar, é vislumbrado entre os dois arcos das janelas um raro relógio de sol, sendo o único existente na cidade.
O prédio, pertenceu a um rico comerciante da época que se intitulava "Barão de São Nicolau" (talvez para demonstrar seu poder e importância econômica). Possui 2 (dois) pavimentos tendo o térreo, desde sua construção até os dias atuais, servido de comércio. Na frontaria do segundo andar, é vislumbrado entre os dois arcos das janelas um raro relógio de sol, sendo o único existente na cidade.
Augusto.
Fazenda Taperinha - Santarém
Situada 80 km a leste de Santarém, é acessível por via fluvial. De Santarém, navega-se pelo rio Tapajós até à entrada do Lago Maicá, percorrendo toda a extensão até chegar no Paraná Ayayá, onde a fazenda está situada.
Recanto natural e monumento histórico-científico, a fazenda pertenceu ao Barão de Santarém, Antônio Pinto Guimarães, no século XIX, que tomou como sócio o imigrante americano Romulus J. Rhome. Sob a administração do Sr. Rhome, que passou a residir no local com sua família, a propriedade progrediu significativamente, destacando-se dentre as existentes no município. Fronteira à casa ficava o engenho, com moinhos movidos a vapor, novidade na época. Foi na Taperinha que se construiu o primeiro barco a vapor na Amazônia, que recebeu o mesmo nome da Fazenda.
O Sr. Rhome se dedicou a fazer pesquisas arqueológicas e, ao que se sabe, foi o primeiro a interessar-se por esse tipo de atividade em Santarém. Ele colecionava as estranhas figuras de barro que encontrava ou mandava desenterrar no sítio, como cabeças de urubu, galos com crista e barbela, machados de pedra, etc., e várias urnas exoticamente ornamentadas que continham ossos humanos calcinados. A coleção Rhome foi incorporada ao Museu do Rio de Janeiro, por intermédio do professor americano Charles Frederic Hartt que percorreu a região em viagens de estudo.
Em 1882, morre o Barão de Santarém. No ano seguinte a sociedade entre o Barão e o Sr. Rhome é desfeita, sendo que os herdeiros do Barão ficaram com o domínio da metade do engenho que pertencia ao Sr. Rhome, bem como os escravos da propriedade.
No ano de 1917 veio se estabelecer na propriedade o cientista alemão Godofredo Hagmann, onde instalou e administrou, juntamente com sua esposa Júlia Hagmann e, posteriormente, por sua filha Érica, a primeira estação meteorológica da Amazônia, cujo funcionamento se estendeu até a década de 70. À casa principal, com grandes salas, quartos e cozinha, o Sr. Hagmann anexou uma biblioteca.
Os sambaquis encontrados no local são bastante extensos e apresentam até 6,5m de espessura. Associadas aos depósitos de sambaquis ocorrem peças de cerâmica, cuja datação, efetuada pela pesquisadora Ana C. Roosevelt, do Field Museum of Chicago, revelou idades aproximadas de 8.000 anos, constituindo-se em uma das mais importantes descobertas arqueológicas da Amazônia, uma vez que representa a cerâmica mais antiga já encontrada nas Américas.
A propriedade pertence hoje aos descendentes do Sr. Hagmann.
Fonte: http://www.santarem.pa.gov.br/
Augusto.
Recanto natural e monumento histórico-científico, a fazenda pertenceu ao Barão de Santarém, Antônio Pinto Guimarães, no século XIX, que tomou como sócio o imigrante americano Romulus J. Rhome. Sob a administração do Sr. Rhome, que passou a residir no local com sua família, a propriedade progrediu significativamente, destacando-se dentre as existentes no município. Fronteira à casa ficava o engenho, com moinhos movidos a vapor, novidade na época. Foi na Taperinha que se construiu o primeiro barco a vapor na Amazônia, que recebeu o mesmo nome da Fazenda.
O Sr. Rhome se dedicou a fazer pesquisas arqueológicas e, ao que se sabe, foi o primeiro a interessar-se por esse tipo de atividade em Santarém. Ele colecionava as estranhas figuras de barro que encontrava ou mandava desenterrar no sítio, como cabeças de urubu, galos com crista e barbela, machados de pedra, etc., e várias urnas exoticamente ornamentadas que continham ossos humanos calcinados. A coleção Rhome foi incorporada ao Museu do Rio de Janeiro, por intermédio do professor americano Charles Frederic Hartt que percorreu a região em viagens de estudo.
Em 1882, morre o Barão de Santarém. No ano seguinte a sociedade entre o Barão e o Sr. Rhome é desfeita, sendo que os herdeiros do Barão ficaram com o domínio da metade do engenho que pertencia ao Sr. Rhome, bem como os escravos da propriedade.
No ano de 1917 veio se estabelecer na propriedade o cientista alemão Godofredo Hagmann, onde instalou e administrou, juntamente com sua esposa Júlia Hagmann e, posteriormente, por sua filha Érica, a primeira estação meteorológica da Amazônia, cujo funcionamento se estendeu até a década de 70. À casa principal, com grandes salas, quartos e cozinha, o Sr. Hagmann anexou uma biblioteca.
Os sambaquis encontrados no local são bastante extensos e apresentam até 6,5m de espessura. Associadas aos depósitos de sambaquis ocorrem peças de cerâmica, cuja datação, efetuada pela pesquisadora Ana C. Roosevelt, do Field Museum of Chicago, revelou idades aproximadas de 8.000 anos, constituindo-se em uma das mais importantes descobertas arqueológicas da Amazônia, uma vez que representa a cerâmica mais antiga já encontrada nas Américas.
A propriedade pertence hoje aos descendentes do Sr. Hagmann.
Fonte: http://www.santarem.pa.gov.br/
Augusto.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Ambientes Colaborativos x Escola
Com a popularização das tecnologias da informação nas relações interpessoais da sociedade, e com a chegada destas tecnologias nas escolas, houve a necessidade de mudança na prática pedagógica dos profissionais da educação, de forma que a educação formal acompanhasse o desenvolvimento das tecnologias no sentido de explorá-las ao máximo como ferramenta de suporte na transmissão do conhecimento.
Explorá-las no sentido de tornar o conhecimento mais fluído, mais dinâmico, mais participativo no sentido de interatividade, nas trocas de experiência e de conhecimento, através dos ambientes colaborativos existentes na WEB. Para tal, cabe ao professor incentivar a utilizar e/ou orientar seus alunos, como utilizar esses ambientes de interatividades, tanto na prática operacional, como na divulgação de projetos pedagógicos.
Nesse sentido, os ambientes colaborativos da WEB tornam a transmissão dos conhecimentos nas escolas mais prazerosas e eficientes, desde que sejam utilizados de forma planejada através de projetos elaborados conjuntamente com os alunos (Pedagogia de Projetos) em consonância com os conteúdos ministrados.
Augusto!!!
Hino de Santarém
Letra: Paulo Rodrigues dos Santos (1948)
Música: Wilson Fonseca (1941)
Santarém do meu coração!
Terra mimosa, de paz e de sonhos de amor.
Santarém do meu coração!
Lindo jardim, vivaz canteiro do Céu todo em flor.
Santarém, princesa da luz,
De praias alvas e campinas verdes, rio de anil,
Onde flutuam iáras mil,
Loucas, ao léu na onda azul.
Santarém, meu jardim, meu Pará, Meu Brasil.
Flor das margens virentes,
Formosas, ridentes,
Do meu Tapajós azul
– Azul como o Céu –
Quero cantar meu torrão, Santarém,
Terra de encantos, de amor e de luz,
Onde o Cruzeiro sem véu
Espelha a sombra da Cruz
No Céu.
(Oficializado como Hino de Santarém, pela Lei Municipal nº 245, de 22 de outubro de 1971)
…
Hino de Santarém
A música original, de Wilson Fonseca, data de 1941.
Transcrita para piano a 4 mãos (1944), foi interpretada no Centenário de Santarém, elevada à categoria de cidade (1948), pelo próprio compositor e por sua irmã Maria Anita. A marcha já vinha sendo utilizada como tema de abertura nas festas tocadas pelo “Euterpe Jazz”, no Centro Recreativo, tradicional clube social da cidade.
Em 1951, surge outro arranjo para piano a 4 mãos, denominado de “Fantasia sobre o Hino de Santarém”, em que Izoca explora a técnica da variação e outros recursos, bastante apropriados para a música.
Em 1963, Wilson Fonseca compôs, ainda, o arranjo para 4 vozes mistas e piano (1º volume da Obra Musical de Wilson Fonseca, “Coral”, Imprensa Oficial do Estado do Pará, 1977, p. 16-19), bem como para 4 vozes mistas e banda.
E, em 1972, fez o arranjo para 4 vozes mistas e orquestra, ano em que se realizou a Semana de Santarém, no Teatro da Paz, em Belém (PA), quando o Governador do Estado do Pará (Dr. Fernando José de Leão Guilhon) lançou dois discos compactos contendo, além de “Tambatajá” (Waldemar Henrique) e “Hino do Estado do Pará” (José Cândido Gama Malcher), as peças de Wilson Fonseca intituladas “Canção de Minha Saudade” (letra de Wilmar Dias da Fonseca) e “Hino de Santarém” (letra de Paulo Rodrigues dos Santos), gravadas no Rio de Janeiro pela Orquestra Sinfônica Nacional e Coro da Rádio Ministério da Educação e Cultura (MEC), sob a regência do Maestro Nelson Nilo Hack.
O Hino de Santarém, que teve letra a partir de 1948, foi oficializado pela Lei Municipal nº 245/71, de 22.10.1971.
As primeiras palavras do hino, aliás, aproveitadas pelo poeta Paulo, são de autoria do próprio Wilson Fonseca: “Santarém do meu coração”, que revelam o seu amor pela Pérola do Tapajós, repetido em tantas outras composições, verdadeiros clássicos do cancioneiro santareno, algumas consideradas “hinos sentimentais” da terra querida.
O disco também contém duas versões: uma para coral/banda e, outra, apenas para banda, na extraordinária interpretação da Banda Sinfônica “Wilson Fonseca”, com a participação, sempre à altura, do Coral “Expedito Toscano”, da Escola de Música “Maestro Wilson Fonseca”.
Um majestoso final desta coletânea de excelentes músicas, sobretudo de um compositor que, aos 89 anos de idade, ainda aguarda a descoberta da mídia.
É apenas o início da trajetória dos jovens instrumentistas santarenos, na seara da gravação digital. E tão somente uma ligeira amostragem da extensa obra musical de Izoca, autor de mais de 1.500 composições, nos mais variados gêneros da arte de Euterpe. Mas, acima de tudo, uma oferenda musical de Santarém, com sabor de sinfonia amazônica! É um CD indispensável àqueles que primam pela boa música.
(Comentários de Vicente Malheiros da Fonseca, filho de Wilson Fonseca, no encarte do CD “Sinfonia Amazônica” – volume 1, gravado pela Orquestra Jovem e Coral “Maestro Wilson Fonseca”, de Santarém-PA, sob a regência de José Agostinho da Fonseca Neto – maestro Tinho, em 2002).
FONTE:
AUGUSTO.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Educação Inclusiva.
Desde os primórdios da humanidade, os portadores de necessidades especiais são excluídos do convívio em sociedade. A exclusão não partia somente do poder público ou da população em geral, mas principalmente da família, que considerava o portador como algo vergonhoso, que deveria viver recluso, pois não teriam aptidão para uma vida produtiva. Este pensamento era compartilhado por toda sociedade, que os excluía tanto das políticas públicas, quanto dos direitos constitucionais do cidadão.
Somente a partir do final do século XX, a sociedade compreendeu que os portadores de necessidades especiais se tornarão produtivos desde que sejam realizadas políticas públicas para viabilizar sua inclusão em todas as atividades produtivas, incluindo educação e saúde.
Esta conscientização tomou proporções internacionais com a Declaração de Salamanca, onde foi elaborado um estatuto para que os países participantes pudessem criar políticas públicas para viabilizar em seus países a inclusão dos portadores de necessidades especiais.
No Brasil, na área da educação a LDB 9394/96, trouxe alguns avanços, dedicando todo um capitulo para a Educação Especial (Ver Capítulo V).
O que se observa nos dias de hoje, é que apesar dos avanços, os portadores de necessidades especiais ainda são vítimas de discriminação de toda ordem, que os impossibilita de exercer os seus direitos constitucionais.
Muitos dos seus direitos dispostos em leis não saíram do papel, como adequações arquitetônicas de ruas e prédios (acessibilidade), o cumprimento das leis já existentes, e a elaboração de políticas públicas sérias e consistentes por parte do poder público.
As escolas para ter uma educação verdadeiramente inclusiva necessitam de adequações na sua estrutura física, para atender as diversas necessidades especiais, como também qualificar o seu quadro de funcionários para receber com competência técnica esses cidadãos.
Portanto, os portadores de necessidades especiais para serem visíveis necessitam de políticas públicas consistente, cumprimento das leis já existentes e a aceitação da sociedade de que são pessoas produtivas só necessitando de uma oportunidade para mostrar o seu potencial.
Augusto.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
A Internet é um lugar de autoria ou de plágio?
A WEB 2.0, relacionada à segunda geração da WEB, representa um ambiente mais dinâmico pelo significativo avanço no grau de interatividade e, conseqüentemente, nas possibilidades de troca de informações e de colaboração.
Neste ambiente, os usuários podem contribuir e participar ativamente na organização e elaboração do conteúdo disponibilizado na rede, o que gera uma mudança significativa.
Na primeira geração da WEB, os usuários tinham acesso a um conteúdo estático que poderia apenas ser visto e lido e a comunicação com os responsáveis pelo conteúdo dava-se, quando viabilizada, por e-mail.
Na WEB 1.0 os sites funcionam como folhetos virtuais, em que o usuário vai e ‘pega’ algo. Na WEB 2.0, o usuário pode também deixar algo. Não ocorre apenas ‘download’, mas também ‘upload’. (VALENTE E MATTAR, 2007, p.86).
Podemos caracterizar a WEB 2.0 pelo dinamismo de suas interfaces, em contraposição às páginas estáticas da WEB 1.0.
A WEB 2.0 representa uma mudança de conceito, pois a internet passa a ser vista e utilizada como uma plataforma com um conteúdo dinâmico (atualizável), aberta a participação dos usuários.
Nesse contexto, abrem-se possibilidades para a autoria e co-autoria, pois um espaço antes de recepção, que limitava emissores e receptores á troca de mensagens, abre-se a interação, na medida em que permite relações recorrentes que configuram um processo dialógico.
O processo de autoria desperta a capacidade de leitura dos alunos e professores, tornando-os mais capazes de lidar com a mídia. Além disso, a apresentação pública de sua criação tende a trazer uma compreensão melhor do processo de construção do conhecimento e, também, de um senso de responsabilidade e compromisso ético para os autores.
Por meio das ferramentas de autoria, os professores podem desenvolver conteúdos de aprendizagem de modo significativo e interativo.
Com relação ao acima exposto podemos afirmar que com a criação da WEB 2.0 a internet passou a ser um ambiente colaborativo, dinâmico não havendo mais espaço para o plágio, pois a interatividade presente permite ao usuário criar e recriar conteúdos de forma critica conjuntamente com outros usuários, através de plataformas de interatividade proporcionada pela WEB 2.0. Nesse sentido os conteúdos passaram a ser totalmente abertos para serem comentados criticamente e, em alguns casos, sofrerem alterações no intuito de aperfeiçoá-los. Nesse ínterim a internet passou de um ambiente estático, individualista, para um ambiente cooperativo, dinâmico, colaborativo, onde não haverá somente um autor do conteúdo postado, mas co-autores, minimizando dessa forma a incidência de plágio na WEB.
Referencias:
Projeto pedagógico utilizando ferramentas de autoria, texto do e-proinfo. 2010.
VALENTE E MATAR, 2007, P. 86. In texto do e-proinfo. 2010
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